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BOM DIA, VIETNÃ

"BOM DIA, VIETNÃ" mostra a história do DJ Adrian Cronauer, recrutado para ser um locutor de um programa de rádio para as forças armadas americanas no Vietnã. Com seu jeito engraçado e irrverente de apresentar o programa, Adrian acaba agradando a todos os ouvintes, menos seu superior imediato, Steven Hauk, que faz de tudo para que Adriana siga suas ordens e falar tudo o que ele quer que fale na rádio.

Em paralelo a sua rotina de locutor na rádio, temos a narrativa de Adrian pelo país Vietnã, que acaba se interessando pela vitnamita Trinh. A edição do filme flui muito bem entre essas duas histórias até que a,bas se entrelaçam. Aliás o filme todo é muito bem editado e as duas horas de duração passam voando. É aquele típico filme gostoso de se ver. Uma curiosidade nesse filme é descobrir que aquele policial que tem o olho perfurado por um clone no filme "O EXTERMINADOR DO FUTURO 2", na verdade não é clone e sim seu irmão gêmeo. Eles estão presentes neste filme, também como autoridades. São os irmãos Stanton, que em "BOM DIA, VIETNÃ" fazem os papíes dos oficiais que cencuram as notícias que Adrian irá anunciar.

Temos também, ainda em termos de atuações, a presença de um jovem Forest Whitaker, que anos mais tarde (bem mais tarde) ganharia o Oscar de melhor Ator pelo filme "O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA". E, é claro, temos a magnífica interpretação de Robin Williams, um dos melhores atores de todos os tempos, que infelizmente faleceu em 2014. Aqui em "BOM DIA, VIETNÃ", a atuação de Williams é tão boa quanto sua atuação em "UMA BABÁ QUASE PERFEITA", com algumas semelhanças clássicas como as imitações de vozes, os trejeitos e a fala rápida. Como todos os personagens de Williams, logo de cara já torcemos por Adrian e a todo o momento receamos que não aconteça nada de ruim com ele, seja um problema na rádio, seja um ferimento por causa da Guerra. É muito funcional e boa a química entre Adrian e Edward, personagem de Whitaker. O vilão neste caso não chega a ser o vilão clássico, mas sim aquele vilão que não sabe fazer as cosias direito e tem certos tons cômicos.

O filme tem uma ótima reprodução da Guerra do Vietnã, sem exageros. É claro que aqui a Guerra não é o principal, mas sim o plano de fundo. O roteiro é muito bom também, o filme não demora em já apresentar Adrian como locutor e soltar sua icônica frase que dá nome ao filme. Mas o que faz de "BOM DIA, VIETNÃ" um filme excelente é a mistura de sarcamos, ironias, humor e Williams, que mescla situações engraçadas com momentos sérios e tocantes. A única coisa que senti falta foi um desfecho melhor em relação ao personagem Tuan, irmão de Trinh. De resto, "BOM DIA, VIETNÃ" é mais um grande filme dos anos 80, que diverte, preocupa e entretem o espectador.

NOTA: 9.0

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